terça-feira, 29 de agosto de 2006

O lastimoso estado da Ponte de Guia

Num já longínquo dia alguém disse que a nossa ponte e de N. Srª. da Guia estava periclitante, com as pernas fracas, mal sustentada, descalça. Não fosse o açude e ela já se tinha ido.
Não sei se era alarmismo ou se o perigo era bem real mas, estudos feitos, a empreitada foi lançada e os trabalhos tiveram o seu começo.
Realizados aterros, passadiços, desviadas as águas, os dois pilares centrais foram, na sua base, cercados por uma estrutura de chapa e o intervalo assim criado foi preenchido por armações de ferro.
Um dos pilares foi quase reforçado de cimento na sua base, mas eis senão quando os trabalhos pararam, um dos pilares ficou sem cimento, o outro não foi acabado, as armações de ferro e de cofragem não foram retiradas, os pedregulhos ficaram no meio do rio, as tubagens também. Este é o indecoroso espectáculo que se mantém há anos. Não há estética.
Já este ano uma equipa de mergulhadores e outros técnicos lá andou a fazer os seus estudos, quase sorrateiramente, sem ninguém os ouvir e se pronunciar.
Não estamos certos de haver segurança mas, perante tanto alarido à volta das pontes, acho que não haverá candidatos a assassinos neste caso.
Lamenta-se é a mudez da Câmara e dos Serviços Centrais.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Apresentação

Parafraseando o Gato Fedorento, esta pequena crónica é grátis, daquelas mesmos grátis, não vai pagar mais por ela. Mas o meu objectivo é, perdoem-me a imodéstia, que ela seja gratificante.
Os assuntos merecem referência se atingirem o limite do ridículo, do bom senso, da legalidade, de um qualquer outro limite de razoabilidade.
Merecem igual referência os assuntos que chegarem ao nível das minhas exigências, por conterem a perfeição suficiente.
Num e noutro caso tentarei utilizar parâmetros apropriados.
Quanto à natureza dos assuntos a abordar dependerá de certo mais da oportunidade e da eventual importância do que do contributo para polémicas em trânsito.
Isto de dizer mal ou bem é tarefa complicada e reconhecidamente muito necessária, mesmo que mal recebida por ineptos e convencidos.
Uma referência, seja favorável ou não, tem de ser entendida como um contributo para a tomada de decisões acertadas. Pode ser um alerta para decisões futuras. Um pôr à disposição dos outros a nossa sabedoria de vida.
Rejeitaremos ressentimentos, processos de intenção, teorias da conspiração, mas também falsas ingenuidades. As opiniões sejam coincidentes, complementares ou opostas são o que são.