terça-feira, 16 de janeiro de 2007

O lastimoso egoísmo de alguns políticos

Nem tudo é mau em Viana do Castelo. Chamo à baila o seu programa de reabilitação de prédios degradados, não para dar a tão pequena pata da garça à palmatória, mas para confirmar aquilo que ela disse na sua última aparição.
Quando é para si sabe fazer, quando é para todos é uma lástima, quando é só para os outros nem uma pequena ajuda dá. Reabilitar em seis anos cerca de metade das casas do Centro Histórico e assim recuperar habitação e comércio, muito bem.
Seguisse a Câmara de Ponte de Lima este bom exemplo. Mas esta só segue os maus. Deixa-se estar à espera, talvez como os próprios donos dos prédios, que os tempos melhorem. Nós não soubemos aproveitar no tempo certo e agora vamos a outra, se a houver, para não perdermos também esta.
O que temos de saber é com que companhias e acima de tudo quantos patamares é preciso subir para lá chegar. Que dimensão deve ter cada patamar. Uma coisa é certa, qualquer poder sedeado em Viana do Castelo não é benéfico para Ponte de Lima, nem para o Alto Minho e está posto de parte.
O Alto Minho tem que ser solidário (terminando com a segregação da Valminho), tem que se virar definitivamente para o Baixo, para o Sul (para a Galiza, para o Norte noutra perspectiva) e não deixar que a água corra toda para o mar. Que os do mar (Esposende, Viana do Castelo, Caminha), se puderem nem uma lampreia deixam passar. É preciso um freio neste egoísmo.