terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Quanto mais conheço os cães mais gosto das pessoas

Eu poderia escrever aqui que gosto de animais, da natureza, dos seres vivos, como dos inertes, que ninguém teria o direito de pôr isso em dúvida. Os gostos nem se discutem sequer. Poderá alguém mais atrevido fazê-lo, é evidente. E até querer prová-lo. Por exemplo afirmar que “se gostas de cães com certeza lhes dás beijos”. Claro que não, eu cá e os cães no seu lugar.
As pessoas que dizem que “quanto mais conhecem as pessoas mais gostam de cães” serão capazes de o fazer, que tenham disso proveito, é o que eu estimo, mas esses que falem com os cães, que comigo não, que eu prezo que continuem a gostar mais deles.
Eu, por mim, quanto mais conheço os cães mais gosto das pessoas, embora reconheça que algumas pouco fazem por isso. Mas acaba aqui, respeito-os e tanto basta. Por certos cães e por outros animais até tenho alguma compaixão. Todos são lindos, o homem é que estraga alguns.
O homem quer desvirtuar a natureza de muitos animais, salvo os que lhe aparecem no prato. Os cães de Regadas foram lá colocados numa solução temporária que se tornou horrivelmente definitiva. Aqueles bichinhos não nasceram para aquilo.A União Europeia é insuspeita quanto ao gosto por tudo que é alimárias, nem querem que elas sofram demasiado stress quando vão para o matadouro. A U. E. pagou o Canil Intermunicipal de Fornelos para fazer respeitar as suas normas. Que seja responsabilizado o Chico Esperto que não as respeitou.