terça-feira, 12 de setembro de 2006

As bandeiras negras na Gemieira

Os “pequenos” políticos têm como ambição seguir as pisadas dos “maiorezinhos”. Saber usar a televisão é um sinal de maturidade política e o Sr. P. J. de Gemieira, António Matos, sabe.
Colocar bandeiras pretas chama a televisão. Avisar que se vai movimentar nas Feiras Novas também o faz esperar que a televisão faça o favor.
As crianças são o menos. Aí a ambição é pequena. Se as condições foram piores no seu tempo e se chegou a político, bom defensor da sua terrinha, com lugar na capela do poder, para que querer mais?
Rejeita-se a junção de alunos e professores para melhorar as condições pedagógicas, de socialização e de desenvolvimento físico, emocional e intelectual, e isto é que está em causa. Não se aflora a questão fulcral que é o problema dos transportes.
A Câmara move-se, atacando as capelinhas, mas com política de capelão. Não dialoga, decreta. Quer fazer dos P. J. veículos da sua política, ordena. Quer fazer dos P. de Junta testas de ferro.
A gravidade da questão está em que esta Câmara encomendou esta “Carta Educativa”, que qualquer geógrafo rejeitaria. Onde os não havia, criou problemas. Inventou soluções desiguais. Agora vamos “discutir” na televisão aquilo que não soubemos discutir em Ponte de Lima. Vamos ser de novo motivo para o anedotário nacional. Já chega de chacota.