terça-feira, 26 de setembro de 2006

Passada a euforia das Feiras Novas vejam-se os erros cometidos

É sempre com alegria que vivemos as nossas Festas. No fim, então, procuremos esquecer isso para aprendermos um pouco.
Impõe-se que se não repitam os erros mais evidentes e grosseiros, que se avance no sentido de corresponder aos novos ritmos do povo, o de mais e o de menos idade.
Concluiu-se facilmente que quem pretende estender a Festa para aquém da sexta-feira à noite e para além da segunda-feira à tarde está a cometer um erro grave.
A Festa cabe bem nestes quatro dias que afinal são três. Evita-se a dispersão de energias, a criação de hiatos. A Festa deve ser em crescendo com o seu ponto mais alto no sábado à noite.
Os factos mais infelizes vamos atribui-los ao cansaço e desleixo resultantes de situações de monopólio de muitos anos.
O deslize no fogo de artifício de domingo pode entender-se, mas nenhum atingiu o esplendor de outros anos, se não na bombardearia final. A meteorologia não pode ser só a culpada.
Mas o ponto negro é a iluminação. Ao caso da Capela de Stº. António acresceu a decapitação do estame do chafariz. Também a iluminação da Ponte Medieval não correspondeu à expectativa.
Houve repetição de velhos motivos decorativos em toda a vila, duplicação de luz no Passeio e falta dela noutras artérias. A iluminação das casas está gasta, a do Lg. de Camões está pobre.
Não há motivação das empresas, não executam os projectos que apresentam, não há responsabilização. Quando se come do “doce” há tantos anos, surge fácil a arrogância e a prepotência.

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