terça-feira, 17 de outubro de 2006

Preparem-se com as vacinas que os jardins suspensos ainda lá estão

O Outono lá chegou, em devido tempo, diga-se a propósito. Com abaixamento de temperatura, alguma chuva, as aulas para os mais novos, as vacinas da gripe para os mais velhos.
Que faltam, embora, ao que parece, esta questão se refere mesmo à escassez da vacina e não à escassez de dinheiro, que de falar dessa já estamos um pouco saturados.
Seja o Estado, sejam as farmácias, seja quem for o responsável, não compra porque não há vacinas, estas coisas não se fabricam clandestinamente e não dão para especular.
Se não é a economia mas sim a biologia ou a farmacologia que não conseguem ultrapassar esta escassez, devemos, mesmo assim, estar alerta para que, por incúria ou favorecimento, a vacina não falte aos mais necessitados.
Em anos passados foi um vaivém de andaimes (não vou fugir do assunto descansem), um sobe e desce contínuo para limpar caleiras, para colocar novas e substituir antigas.
Só que nem todos o fizeram, nem todos puderam ou nem todos foram obrigados. Chamo à baila, como exemplo, o prédio junto às casas de banho do Lg. de Camões que anda há uns anos a propiciar uns bons banhos, quando eles menos precisos são, nas frias épocas de Outono e Inverno.
É ver como as sementes desabrocham, como as ervas já estão verdinhas, tanto húmus tem aquele telhado e as caleiras, da maneira que estas vergam ao seu peso.
Não sei a quem responsabilizar pela existência destes jardins suspensos, caso alguém se venha a constipar por gramar com tão inconveniente banho e não estar vacinado, sujeito ao rateio das doses de vacina. Claro que não é denúncia. Há mais…