sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

O impirismo não chega para obter o ideal do associativismo ou da desconcentração

È difícil tomar decisões, dizem, mas não me parece. A ver a leviandade com que certas pessoas botam sentenças até se diria que é fácil. Nem necessário é conhecer as questões.
Se se considerar que uma mentira muitas vezes repetida passa por ser verdade lá teremos o erro de carácter em que muita gente cai. Porque há muita gente que não acredita naquilo que diz.
Sobre a temática do Alto Minho, do associativismo municipal, dos serviços desconcentrados do Estado, das extensões dos serviços públicos, é necessário não ver tudo pela mesma bitola.
Por exemplo os serviços em rede podem trazer benefícios pela concentração e benefícios pela dispersão. Haverá um ponto ideal que depende da evolução, da tecnologia, dos meios e dos próprios objectivos a atingir. E não podemos ter tudo só por vaidade.
Os imobilistas por princípio, os defensores acérrimos do que está, são gente sem preparação, perniciosa, retrógrada, incapaz de discutir com argumentos lógicos. Não se pode meter tudo no mesmo caldeirão, e defender tudo de igual maneira.
Que estão no seu direito, mas não no direito de mentir nas atitudes que os outros tomam e não tomam, de apontar incoerências indignas quando só ferem a dignidade pessoal.
Esmeremos os nossos argumentos, se queremos dar alguma contribuição na tomada de decisões. Mesmo sendo inútil pedir para estudar as questões, não desçamos ao nível do achincalhamento gratuito, houvesse hospitais para tratar dos estados de alma.