terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Os remédios para um homem aflito

Com o tempo de novo chuvoso volta a martírio que há uns anos permanece inalterado. Quem quiser entrar nas casas de banho do Largo de Camões, em particular do lado dos homens, depara com um mar de água a cair do céu.
A Câmara tem poderes para mandar limpar e endireitar aquela caleira, autêntico jardim suspenso, mas este tipo de questões são demasiado comezinhas para ocupar os nossos ilustríssimos representantes.
Escuso-me de lhes mandar algum recado, que nisto quanto mais se fala menos se ouve, mas não posso deixar de lamentar. E como não chega criticar e é necessário contribuir com soluções, para que ninguém se chateie, lá vão as minhas.
Se chove, és homem, estás no Largo de Camões e queres ir à casa de banho, ou:
1. Fazes as necessidades no sítio em que estás, que a água da chuva dilui tudo.
2. Calças galochas, um bom impermeável e um guarda-chuva resistente.
3. Entras na casa de banho das mulheres, em altura de aperto ninguém repara nisso.
4. Entras no café e chateias mais um pouco o patrão já farto de atender os de Gondomar.
5. Prevines-te antecipadamente e fazes as necessidades em casa.Apertas o órgão respectivo e guardas o serviço para mais logo, quando a chuva parar.