sexta-feira, 2 de março de 2007

Os primeiros culpados somos todos nós, os de aquém Lima

Periodicamente o tema da manutenção ou não da P.S.P. em Ponte de Lima volta à baila, trazido pelos activistas do P.S.D. local. O seu objectivo, frustrado é colocar a questão na ordem do dia.
Depois o P.S.D., secundado aqui pelo Deputado Abel Batista, quer inventar uma saga persecutória sobre o Alto Minho, por pretensamente o P.S. querer fechar tudo.
Infelizmente tenho que reconhecer que o Alto Minho tem sido por todos desconsiderado, dada a sua irrelevância política. Um exemplo foi a boicote sistemático que o P.S.D. fez à construção do Palácio de Justiça de Ponte de Lima e de outros investimentos no concelho, na tentativa chantagista de vender o favor e conquistar a Câmara de Ponte de Lima, que o diga António Martins.
Infelizmente ninguém é virgem nesta matéria e o que nós temos provado é não ter gente a representar condignamente o Alto Minho e o P.S. dá efectivamente um mau exemplo com as suas divisões internas que, se são sinónimo de democracia, também revelam a sua fragilidade e vulnerabilidade aos mais traiçoeiros ataques.
Se os dois sectores mais relevantes do P.S. se abespinham no sentido de querer provar mais fidelidade ao Governo, só deixam marcar pontos a esta oposição folclórica, sem consistência.
O Governo tem uma lógica nacional, cada vez mais aceite e vejam-se as sondagens, mas a sua repercussão aqui tem que ser analisada por nós, não só na vertente de reorganização de serviços como nas políticas activas que existem mas não chegam cá.
Cada problema tem de ser encarado dentro da sua lógica própria, da necessidade de coerência dos vários sistemas em causa, que a verborreia confusionista não leva a lado algum.
Por exemplo é pura ignorância ou má fé misturar tudo e querer que o Governo interfira em empresas já privatizadas, como a E.D.P. e a P.T. e que têm a sua política concorrencial e de relação com o cliente, cuja crítica só será aceitável se vinda do P.C..